sexta-feira, 30 de abril de 2010

Experimentação

Essa postagem tem  por objetivo contar um pouquinho de como anda o experimento. Hoje, o grupo seis, da qual faço parte, foi se encontrar pelos ares do Teatro da Aliança Francesa e pela transpiração e inspiração, delineamos, aprofundamos e nos construímos enquanto grupo.

Constituídos por essa sutileza,  discutimos  o conceito que as nossas diretoras elegeram para o trabalho: a ficcionalização da realidade.


A partir disso perambulamos por diferentes idéias: falamos da importância do teatro de Ibsen; a antecipação que ele faz dos conteúdos do épico, como diria Anatol Rosenfeld: o teatro ibseniano tem a forma do drama burguês, mas o conteúdo já aponta para o épico; a importância de entendermos que as personagens, do Inimigo do Povo, não são tipos, mas representações da incoerência humana; de como as ações da peça são movidas pelo Dr. Stockman e tantas outras cositas.



Nós, dramaturgistas, temos a tarefa de levar no próximo encontro o primeiro texto para a encenação, teremos uma tarefa interessante, já que devemos passar pela foco do quarto poder - a mídia - e a ficcionalização da realidade. Caminhemos que o bonde passa ...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Fase: o experimento!

A segunda fase do Módulo Verde começou! Experimento na veia! Divididos em diferentes grupos,  os artistas-aprendizes da SP-Escola de Teatro vivenciam a prática, literalmente, de trabalhar numa grande companhia de teatro. O processo é rápido, temos cinco semanas para montar cenas de até 12 minutos. 

E lá vamos, pensar sobre o que é o Realismo, debater temas e conceitos.Não está sendo fácil, fácil nunca o é, temos um desafio e uma grande palavra na cabeça: GENEROSIDADE!

domingo, 4 de abril de 2010

A jornada dos Dramaturgos



Semana passada, andamos por entre aventuras, estudamos a Jornada do Herói, desde a visão de Joseph Campbell, a nossa mentora foi a Marici, diríamos que os caminhos foram, muitas vezes, tortuosos, nebulosos, cheios de questões e algumas provações.  

Passamos pelo mundo cotidiano, fomos impelidos pelo chamado à aventura, tentamos disfarçar, dizer que não tínhamos nada com aquilo. Relutamos, tentamos recusar ao chamado, não teve jeito, o momento estava dado, haveríamos de empreender a jornada. Recebemos todos os conselhos possíveis, atravessamos o Umbral, com as mãos suadas, a boca seca e a vontade de ganhar a guerra.

Fomos testados, articulamos alianças, enfrentamos os primeiros inimigos e nos qualificamos. De posse da nossa “arma mágica”, entramos na Caverna Oculta, tivemos o primeiro embate com o inimigo, alguns caíram. Fomos recompensados pelas Graças, decidimos voltar para casa. Os inimigos dificultam o nosso regresso, novo embate, por fim, vencemos.

Assim, revivemos, chegamos a casa, trazemos o elixir, um pequeno tesouro para a nossa vida: todas as histórias estão ligadas por um fio condutor comum, a humanidade vem contando e recontando sempre as mesmas histórias...