sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Conta uma piada?

Per ludum, per jocum
Por brincadeira, por prazer



Não. Não pretendemos trabalhar no Zorra Total, Praça é Nossa ou animar sua festinha de aniversário (a não ser que você pague muito bem).
Como definiu Bete Dorgan, poderíamos chamar esse mesmo curso de: "Atuação Cômica", afinal o humor é tão amplo que pode facilmente cair num clichê. E aqui, estudaremos os aspectos cômicos de textos clássicos no teatro, na improvisação, na vida.
Estudaremos para sermos engraçados? Se aprende a ser engraçado? Talvez o mais difícil e mais importante seja: Ser interessante.
Prefiro muitas vezes o sorriso, o silêncio, por que não...A melancolia? O humor também pode ser poesia, também pode ser dor. Afinal, o riso sempre vem de alguma forma de identificação. O riso pode ser riso de desespero, riso de escárnio... O fato é que o riso nos coloca em contato com a nossa essência!
Há estudos, textos e poesias que comparam o riso ao orgasmo: A respiração se altera, os músculos se contraem para então, um relaxamento total e absoluto. Existe um poder infinito no riso, assim como em todas as outras linguagens da arte.
O humor nos ajuda a enxergar a vida de outra forma, e é isso que todos "nozes" queremos com nossos respectivos cursos e disciplinas: Subverter a realidade, dar e receber muitos sorrisos!

Nadja

Só passando...

Pois é, minha gente!!! Parece que o pessoal da Dramaturgia não anda muito inclinado a nos contar suas histórias; os caras do Humor estão sem piadas novas; os da Iluminação se recusam a dar-nos uma luz; a Sonoplastia insiste em não fazer barulho; a galera de Cenografia e Figurino não veio nem pra dar um tapa no layout do blog; e a turma de Direção deve estar dirigindo a Atuação. Então cabe a mim, mero mortal, incumbir-me da tarefa de manter esse blog muito atualizado.

Resumo do dia: aula de Técnicas de Palco com mais dois mega profissionais, com formação, com conhecimento e, principalmente, com vivência.
No intervalo, parece que cada vez menos pessoas frequentam o pátio à procura de um lugar, literalmente, ao sol. O que é uma pena, já que é o nosso momento de interação.
Após o “recreio”, presentes carinhosamente pensados e dados pela Escola. Bom, falando por mim, já me sinto suficientemente presenteado por participar disso tudo. E esse "tudo", é muito.
Fim do dia: expectativa para sábado. Maior expectativa aínda para as aulas práticas.

Eeee, Aninha... obrigado pelo nome do blog. Muita gente sugeriu algo relacionado à nossa primeira aula com o mestre Zé Celso mas, infelizmente, sofri alguns traumas e ando tendo pesadelos com ele dançando REBOLATION e fazendo aqueles movimentos pra lá de sensuais.

Câmbio e desligo...

D.W.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Técnicas de queeee?

Éeee, amiguinhos da SP. Afinal de contas o ano começou, e aquela mesma pergunta dos primeiros dias de processo seletivo volta à tona: “QUE PORRA É ESSA DE TÉCNICAS DE PALCO???” A verdade é que, não que nós, os alunos desse curso, não soubéssemos o que faz realmente um Técnico de Palco, mas não tínhamos idéia do tamanho da abrangência e importância dessa profissão.

Dia após dia desses primeiros e longos instantes de aula, tem vindo até nós um dos arte-educadores e nos mostrado alguns dos caminhos a que podemos enveredar. Vou explicar: quando se faz Faculdade de Engenharia, forma-se um engenheiro. Quando se faz Faculdade de Arquitetura, fato, forma-se um arquiteto. Mas, quando se faz o curso de Técnicas de Palco, e digo “o curso” por sermos os únicos e primeiros alunos do país nessa área, forma-se um número tão grande de profissões que torna-se difícil conceber que tamanha resposabilidade e versatilidade caibam num só título: Técnico de Palco.

Esta, como poucas, é uma profissão tão polivalente que não sabemos exatamente onde começa ou termina. Fato é que quase todos os setores de teatro e, de forma mais abrangente, de palco, cabem nela. É, acreditem ou não, onde houver um espetáculo, estaremos lá; esquivando-nos pelos cantos, movendo-nos sem que nossas presenças sejam notadas e vendo a magia acontecer com a certeza de que, sem nosso trabalho, nada seria possível.

Nesta quarta-feira, dia 24 de fevereiro, tivemos aula com esta figura gentil e assustadoramente competente que é o J. C. Serroni, coordenador dos cursos de Técnicas de Palco e Cenografia e Figurino. As possibilidades que ele abriu-nos no exerccício das técnicas de palco, são quase tão grandes quanto suas imaginações podem alcançar, desde que vocês não sejam muito criativos. Dentre as opções, nosso curso nos proporcionará boa formação para sermos DIRETORES TÉCNICOS para coordenarmos o uso adequado e cabível de teatros, CENOTÉCNICOS na operação de cenários e dispositivos cênicos, MAQUINISTAS DE MONTAGEM e MAQUINISTAS DE MANOBRA para manipulação do maquinário teatral, DIRETORES DE CENA para dirigirmos o andamento técnico do espetáculo durante sua execução, ADERECESITAS CÊNICOS, SERRALHEIROS CÊNICOS, PINTORES DE ARTE, PINTORES DE LISO, COSTUREIROS CÊNICOS e ESTOFADORES na construção e execução de cenários, CONTRA-REGRAS, ELETRICISTAS CÊNICOS, CORTINEIROS, PRODUTORES EXECUTIVOS DE CENOGRAFIA, etc.

Enfim, numa mistura de assombro e contemplação descobrimos, gradualmente, que seremos mais do que apenas um, seremos muitos em um só. E, após esta tentativa, talvez não tão bem sucedida, de esclarecer quem ou o que somos nós, aprendizes do curso de Técnicas de Palco, este que engloba quase todo o fazer teatral, me despeço antes que este texto, de tão longo, torne-se um livro.


D.W.

Blog no Ar - Primeira Semana de Aula

Evoé!

Somos 200 artistas-aprendizes com muita sede de arte, vivências e experiências. Talvez seja muita pretensão eu escrever na primeira pessoa do plural, conjugar o verbo a partir do Nós. No entanto, sinto-me pertencente a um grupo, a um coletivo, a uma história. Ainda é só a primeira semana de atividades, será que é muito cedo para esse sentimento de apropriação de um território, como poderíamos nomear isso? Puxa, puxa, lá vem, lá vem de novo o Nós, que ata e desata, somos, seremos e estamos sendo.

E o blog está no ar, os primeiros passos vão se delineando, vamos aos poucos, de leve pousamos as asas, marcamos o verso e desenhamos o reverso.

Que esses espaço se encha de opiniões, lirismo, dramas, risos e cadências. Que sejamos um todo, singular, colorido e diverso!

A. Terra



Os 200 Primeiros Artistas-Aprendizes da SP-ESCOLA DE TEATRO