sexta-feira, 26 de março de 2010

LIGHT MOB

Amanhã vamos iluminar a Praça Roosevelt!

Artistas-aprendizes da SP Escola de Teatro convidam toda a classe artística paulistana a comparecer à Pça. Roosevelt na noite deste sábado, ([b]dia 27 de março, Dia Internacional do Teatro[/b]), com alguma fonte de luz (de preferência [b]lanternas[/b], mas também vale isqueiro, vela, celular...) em mãos. Pontualmente às [b]22h[/b] levantaremos das mesas, sairemos dos bares e da porta dos teatros, atravessaremos a rua e levaremos luz aos pontos ainda sombrios da praça, em honra à revitalização da região iniciada pelos companhias de teatros que ali se instalaram.
O movimento de ocupação artística só está começando, vamos iluminar a praça!
[b]
Compareçam! [/b]

quinta-feira, 25 de março de 2010

Olá, Rafinha aqui...



Paradoxo

O público entra no teatro "finalmente fugirei da realidade" pensam;
Mal percebem que verão a realidade do ator.

O ator invade o palco "finalmente poderei ser eu" pensa;
Mal percebe que quem decide suas falas é o diretor.

"Assim posso me expressar sem me expor" pensa o diretor;
Mal percebe que quem escreveu foi o dramaturgo.

"Finalmente posso mostrar minhas idéias" pensa o dramaturgo;
Mal percebe que quem lhe inspirou foi o público.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mensagem e Texto de Alberto Guzik

Car@s,

Estava eu,  procurando coisas nesse mundo cibernético, quando me deparei com o blog do Alberto Guzik e li uma pequena mensagem do dia 15/02/2010, endereçada à comunidade da SP-Escola de Teatro. Me senti, então, impelida a postá-la nesse espaço, pedindo licença ao autor e fazendo valer todas as citações e créditos:

recado
não posso me afastar deste espaço sem deixar uma palavra para todos os diretores, arte-educadores, colaboradores e artistas aprendizes da sp escola de teatro - centro de formação das artes do palco. estamos no limiar da transformação do sonho em realidade. e se a realidade for áspera, como muitas vezes é, não se esqueçam jamais, de que as raizes dela estão no sonho. no sonho de construir a melhor escola de teatro que este país ja teve. uma escola tão boa, tão ampla, tão aventureira, que possa nos ajudar a mudar também este país, que anda tão precisado de sonhos. meus queridos. não estou fisicamente com vocês aí, agora, mas estou por inteiro aí, também. tenham a certeza disso. e nunca, nunca esqueçam que este projeto nasceu de um sonho, e de que é pelo sonho que tem de ser alimentado. viva a sp escola de teatro. lembrem-se de que somos todos servidores de dionisos. evoé!

Alberto Guzik in "Os dias e as Horas" 

Além dessa, há outras boas e interessantes postagens. Vale uma, duas, três visitas ao blog.

Aliás, por conta da aula de hoje da  Dramaturgia sobre Strindberg, indico a leitura do dia 23/01/2008 que justamente é um prefácio que o Guzik fez para a coleção "Grandes Dramaturgos" analisando a peça "Pai", o nome do texto é A Tragédia no Masculino e a Tragédia do Masculino: Strindberg e o "Pai"

Evoé!


segunda-feira, 22 de março de 2010

Dica de Peça - NuConcreto, da Cia. Circo Mínimo

Temporada gratuita do espetáculo NuConcreto, da Cia. Circo Mínimo, na Caixa Cultural São Paulo

Um espetáculo sensorial, interativo, humorado e extremamente conectado com a vida urbana da metrópole

Volta em cartaz, para uma temporada curtíssima e gratuita, de 25 de março a 4 de abril de 2010, na Caixa Cultural São Paulo, em São Paulo, o espetáculo NuConcreto, da companhia Circo Mínimo. Além das sessões do espetáculo, haverá três debates com os convidados Luciana Bueno, Rodrigo Matheus, Mônica Arroyo, Dieter Heidermann, Alexandre Roit e Marcello Lazzarato sobre os temas que perpassam a obra NUConcreto.

NuConcreto aborda a vida em sociedade nos centros urbanos contemporâneos e as influências da globalização. Conceitos como território, lugar, verticalidade e horizontalidade, território usado e espaço de fluxos, serviram de ponto de partida para a criação de cenas, imagens e situações relacionadas ao tema amplo: o da metrópole contemporânea e o homem – ser social – que nela habita, nos tempos globalizados.

É a primeira incursão do grupo teatral CIRCO MÍNIMO por uma encenação em que o público e a cena ocupam o mesmo espaço. Essa opção foi resultado das soluções encontradas no decorrer do processo criativo do espetáculo, em confronto com o conteúdo proposto por Milton Santos, autor do livro “Por uma outra Globalização - Do Pensamento Único à Consciência Universal”, obra que serviu de adaptação para essa peça. O livro aborda o tema da globalização a partir de três aspectos, sendo que os dois primeiros também aparecem no espetáculo: a globalização como fábula, aquela que nos ‘vendem’ como sendo a solução para os problemas da sociedade contemporânea; e a globalização como perversidade, que é, para Milton Santos, o que de fato acontece, gerando as conseqüências sociais de crise que vivemos hoje.



A proposta cenográfica é também um ponto de partida do espetáculo. O cenário, um grande “trepa-trepa” de canos de ferro, faz referência à cidade, com seus compartimentos; à sensação de abafamento e aperto dos centros urbanos, aliados às possibilidades lúdicas e simbólicas viabilizadas pelas técnicas circenses, em especial as técnicas do mastro chinês, pouco exploradas pelo circo ou pelo teatro brasileiros.

As imagens, encadeadas, constroem uma narrativa fragmentada sem criar uma fábula, e dialogam de maneira lúdica com o espectador, convidado a refletir sobre questões como as influências da cultura de massa sobre a sociedade, o desejo pelo poder e pelo dinheiro, e as conseqüências da desigualdade social.

NuConcreto

Ficha Técnica

Concepção: Rodrigo Matheus Direção e Roteiro: Alexandre Roit e Rodrigo Matheus Criação: Alexandre Roit, Célia Borges, Felipe Chagas, Mariana Duarte, Marcella Vessichio, Ricardo Neves, Ricardo Rodrigues e Rodrigo Matheus Consultoria Dramatúrgica: Marcelo Lazzaratto Com: Ana Maíra Favacho, Bruno Rudolf, Felipe Chagas, Mariana Duarte, Marcella Vessichio e Ricardo Rodrigues Direção de Arte (cenografia, figurinos e adereços): Luciana Bueno Iluminação: Wagner Freire Música Original: André Abujamra Maquiagem: Denise Borro Produção e Administração: Mário Lopes Assistência Administrativa: Aline Grisa Assistência de Arte: Camila Fogaça, Daniel Juliana, Julia de Francesco e Thiago Roque (Arroiz) Consultoria de magia: Ricardo Malerbi Treinador de Mastro Chinês e preparador físico: Angel Andricáin Realização: Circo Mínimo da Cooperativa Paulista de Teatro

Projeto financiado pelo Programa de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo e Caixa Cultural

Apoio: CEFAC – Centro de Formação Profissional em Artes Circenses e Tendal da Lapa

Serviço:

Local: Grande Salão - Caixa Cultural Sé - São Paulo

Endereço: Praça da Sé, 111, Centro CEP 01001-001 - São Paulo -SP

Datas/Temporada: do dia 25 de Março ao dia 04 de Abril de 2010

Quintas, sextas e sábados às 20h, domingos às 19h

Entrada: entrada franca (retirar ingresso 1hora antes)

Lotação: 120 pessoas Recomendação: 16 anos

fonte: Blog Coisas de Teatro

sábado, 20 de março de 2010

Dionísio descrito por Nietzsche

Diferentemente de Hobbes que acreditou ser o riso uma enfermidade humana, Nietzsche no seu livro “Além do bem e do mal” diz ser o riso, uma importante manifestação do humano, o riso como a característica mais forte do deus grego Dionísio. O excesso, a dança, o vinho também tornavam-no esse deus. Nietzsche fala de Dionísio como aquele gênio do coração que alisa as almas ásperas e lhes faz saborear a vida.
Sempre na estrada e fora de casa, continuamente um andarilho que assumiu o movimento e o sabor da vida. Ele é o deus do devaneio, da desmedida, disposto a vivenciar a novidade. Ele jamais condena a vida em favorecimento de outra vida futura, a existência é por si justificada e santificada, para ele a vida já é santa no seu desenrolar.
Com toda essa riqueza, ainda cabe dizer que esse deus traz consigo a inocência e o devir (movimento), sem deixar de ser o deus da embriaguez múltipla. Dionísio é o deus despedaçado, é o deus artista que afirma a vida em sua totalidade.
Para Nietzsche, Dionísio é a firmação sagrada da vida em sua totalidade, não renegada e nem estilhaçada, é ainda a aceitação integral na fruição da vida em todos os seus aspectos e da vontade de afirmá-la e repeti-la. Dionísio é o fundamento da inversão dos valores, indo além das valorações, das oposições do bem e do mal.
O modo de ser dionisíaco rompe com toda manipulação e automatização da vida, a vida é antes novidade e movimento continuo. Nosso maior valor deveria também residir na “vida” que vibra e grita desejosa de fruir. Nas palavras de Nietzsche: “A vida essa exuberância de forças”.

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Tão Longe" de Paulo Rocco - Dramaturgia


Queridos

Recebi uma noticia que me deixou muito feliz e quero compartilhar com vocês

O Meu espetáculo "Tão Longe...foi selecionado para participar do festival cidade de São Paulo 2° Edição, que ocorrerá no teatro Juca Chaves do dia 10 de maio ao dia 09 de junho de 2010, a nossa apresentação será dia 07/06.

O Festival é patrocinado pelos correios, e é de caráter competitivo e estou concorrendo a categoria melhor Texto, dentre outras...

Quero muito ter a honra da presença de vocês na platéia...

Teremos a apresentação do festival (07/06) e mais uma apresentação dia 25 de abril (domingo) no teatro Plínio Marcos (Sala Lineu Dias), para arrecadarmos verba para reformarmos os figurinos e para divulgação para o festival, com o preço promocional de R$ 10,00 (preço único) o teatro só tem 80 lugares. Novamente conto com a presença de vocês.

Obrigado por compartilhar comigo essa alegria.

Beijos para as moças e aperto de mão fraterno para os rapazes.
Finalmente!

terça-feira, 16 de março de 2010

Arte Poética, impressões da Dramaturgia


Durante as atividades do curso de Dramaturgia, fizemos pequenos resumos sobre a Arte Poética, de Aristóteles. Por recomendação da nossa Mestra Marici, aqui socializamos!


Elocução

Grupo: Marcus Wesley, Maria A. Fernandes, Bruno Feldman, Emerson Alcalde, Daniel Graziane e José Ricardo

A elocução é uma parte qualitativa da tragédia. Enunciado dos pensamentos por meio de palavras, com efetividade igual em prosa e verso. É um meio expressivo do poeta. O pensamento inclui todos os efeitos mediante a palavra.

Está ligado à sons, fonética, falas, expressões, métrica, musicalidade e retórica.

Pensamento expresso pela linguagem.
Está ligado aos fatos.

Questões

1)      Elocução é ligado a arte do poeta ou do ator?
2)      Encenação (ator) ou palavra escrita ( poeta)?


Tema/Pensamento

Grupo: Alex, Dione, Lara, César, Matheus e William

Os tratados sobre retórica são objeto próprio do pensamento. O que se exprime pela linguagem pertence ao pensamento. Disso fazem parte a demonstração, a refutação e também a maneira de mover as paixões ( compaixão e temor) fazem parte da maneira pela qual se exprime o pensamento. O modo de exprimir o conteúdo do assunto de maneira conveniente

Caracter

Grupo: Vanessa, Ana, Ângela, Geraldo, Júlia e Daniel

O caracter é uma referência exaltada a partir dos costume, cuja equação dos valores ou ausência destes, resultarão em ações que os definem. Assim, cada caracter permite qualificar o homem e, sob uma série de somas de ações leva-os ao fim do pressuposto.

O caracter representa, através do drama trágico, a reconstrução da própria identidade cívica grega, enquanto pessoa no teatro.

Mito

Grupo: Luan, Paulinho, Tadeu, Gustavo, Denílson e Airá

A tradução literal de mito é narrativa, de onde o poeta extrai o enredo que apresenta valores de caráter universal. De modo que o mito refere-se ao que poderia acontecer enquanto história, trata do acontecido e particular.

Para caracterizar uma narrativa mítica se faz necessário o logos; ou seja, um principio ordenador que remete à idéia de causalidade: a ação presente foi desencadeada pela anterior e desencadeará a ação seguinte, salvo o principio que não pede necessariamente uma ação anterior, e o fim que não admite uma ação posterior. A união dessa estrutura caracteriza a completude do mito.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Aviso aos navegantes:

Olá caros 200,
Sou o Rafael, (ou Rafinha... como preferirem) estou entre os diretores da SP e venho aqui dar
contribuição para nosso blog.

Em direção temos um exercício de protocolo onde, após certas aulas e discussões, algum aluno fica com a missão de escrever algo, ou vídeo, ou cena... enfim, algo que demostre sua sensação e sentimento após tal atividade.

Semana passada após a provocação "até onde experimentamos, até onde usamos algo que já temos domínio e o repetimos pela necessidade de uma sensação de segurança?" (ou coisa que o valha).

Como artístas isso é algo que vale a pena parar para pensar, tendo em vista que a escola incentiva o experimento (pelo menos em direção) e o medo, ou vaidade pode acabar nos privando de avançar.
E pensando nisso, nasce meu protocolo:



A rosa (com espinhos)

O que me completa é o mesmo que pode fazer sentir-me nada.
Da maior alegria, a dor mais profunda.

A rosa traz em sua beleza e espinhos o equilíbrio:
A abençoada maldição da vida que sempre acaba na morte.
Meu amor por Medusa torna necessário transformar-me em pedra antes que possa voar.

O contraponto:
No alto pouco importa o tempo parado, exceto pela lembrança da existência do injusto equilíbrio entre o vôo momentâneo e a sensação eterna quando pedra (e a dor ao suportar o peso da duradoura distância).

O contra-contraponto:
O tempo que passamos sem ar, por mais breve que seja, é tão marcante que muitas vezes esquecemos do tempo que nadamos livremente, que foi o real motivo de entrarmos nesse instável oceano.

Até quando o medo de afogar pode nos privar de mergulhar ao fundo, além de onde jamais chegamos para – quem sabe – encontrarmos algo que nunca sonhamos que poderia existir?

terça-feira, 2 de março de 2010

Xaveco

Lá ia passeando a mocinha de Humor na Rangel Pestana quando irrompeu o mocinho da Dramaturgia.

Ela, espantada, num primeiro momento ficou calada na frente dele.

Ele, sem mais, disse:

- Você é de Humor (no que a mocinha acompanhava com o olhar, confirmando tudo). Eu sou de Dramaturgia. (no que a mocinha ficava cada vez mais calada e confusa, como se dissesse aos pulos "sim, sim, e daí?". Até que o mocinho, com o olhar, não menos indecente, finalmente completou:...). Vamos fazer Humor'gia?




Juba.(piada há muito elaborada pelas fanfarronices da turma)

O TOP 10 - Livros indicados do Curso de Dramaturgia


No curso de dramaturgia recebemos uma bibliografia com indicação de 50 livros para nos deliciarmos. Pedimos a Marici, nossa querida coordenadora, a indicação do TOP 10 :

1)      Ball, David. Para trás e para Frente. São Paulo. Perspectiva, Col. Debates. 1999
2)      Aristóteles, Arte Poética. São Paulo. Abril, Col. Os pensadores, 1987
3)      Pallotini, Renata. Introdução à Dramaturgia. São Paulo: Ática. 1988
4)      Rosenfeld, Anatol. O teatro Épico, São Paulo: Perspectiva
5)      Roubine, Jean-Jacques. Introdução às Grandes Teorias do Teatro. Rio de Janeiro: Jorge Sahar, 2003
6)      Pavis, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999
7)      Candido, Antonio ( e outros). A personagem de Ficção. Col, Debates, São Paulo: Perspectiva, 2009
8)      Propp, Vladimir. Morfologia do Conto Maravilhoso. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006
9)      Pietro, Emanuele. Manual de Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1992
10)  Stanislavski, Constantin. Manual do ator. São Paulo: Martins Fontes, 2001


Também compartilhamos o link de um blog dos estudantes de Letras da USP para download de livros.

segunda-feira, 1 de março de 2010


Éeeee... fiquei com uma ponta de inveja de ti, Aninha!!! Não tiver tanta sorte com a minha foto!!!

E as nossas novas identidades?

Olá Galera,

Amanhã começa a segunda semana de aula, já fizemos pão, tivemos Zé Celso, plantamos, teve visita do Serra, pintura em azulejo e muito conteúdo e experimento.

E todo mundo já está com as suas novas identidades, não?

Posto aqui a minha, porque definitivamente não ficou nada convencional! E a de vocês? hahahahahah

A procura da nossa turma




"Se você tentou se adaptar a qualquer tipo de forma e não conseguiu, talvez você tenha muita sorte. É verdade que você pode ser um exilado de alguma espécie, mas sua alma está abrigada. Ocorro um estranho fenômeno quando a pessoa tenta se adequar e não consegue. Muito embora a criatura diferente seja rejeitada, ela ao mesmo tempo é empurrada para os braços dos seus verdadeiros companheiros psiquicos, quer se trate de uma linha de estudo, de uma forma de arte, quer de um grupo de pessoas. É pior ficar ali onde não nos sentimos bem do que vaguear perdida por um período em busca da afinidade psíquica e profunda de que precisamos. Nunca é errado ir à procura do que necessitamos. Nunca mesmo."

(Mulheres que correm com os lobos - A procura da nossa turma)



Nadja

ps: roubei a foto d vc Aninha!
Dionísio foi atingido pela loucura de Hera, indo perambular ao lado dos seres selvagens, dos loucos e dos animais.






Arnaldo Santini
Iluminação ;)